"Trabalhemos ao menos, nós os novos, por perturbar as almas, por desorientar os espíritos. Cultivemos em nós próprios a desintegração mental como uma flor de preço. Construamos uma anarquia. Escrupulizemos no doentio e no dissolvente. E a nossa missão, a par de ser a mais civilizada e a mais moderna, será também a mais moral e a mais patriótica." Fernando Pessoa
domingo, 9 de janeiro de 2011
O destino das explicações
Em algum lugar deve haver uma lixeira onde estão amontoadas as explicações. Uma só coisa inquieta neste justo panorama: que possa ocorrer o dia em que alguém consiga explicar também a lixeira.
[CORTÁZAR, Julio. "O destino das explicações". In: Histórias de cronópios e de famas.]
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